quinta-feira, 16 de junho de 2011

Na Poesia Renasci



Hoje sou filho desta confraria, sem meticais
Fui parido no tempo do nada
Para namorar com palavras ao som das rimas
Versos me acompanham nessa balada de estrofes

Estava abandonado num oceano sem mar
Vivia para não morrer, morria por não viver sentindo
Sentia meu interior invadido por um frio
Congelando meus pensamentos
Renasci para não ver a morte me vencer
Cair no poço da morte

Já não luto, pois a morte venci
Essa vida azeda que levava
Nada tinha sentido
Tinha antes sentido a morte
Na poesia, tenho visão como camaleão
180º por minuto
A esferográfica dormindo na minha mão
Escrevendo mais um verso para abrir a escuridão