Imagem em papel corado
Dobrado em cores suaves
Pesam como um pincel inundado
Caras norteiam parafraseando
Encantado as notas mínimas
Vertical no exílio , intelecto
De memórias a histórias
Forjam as aparências mórbidas
Mortas de fome, a beleza e linda
Mas a minha realidade sufoca-me
Só se perde quem do caminho lhe conhece
As fotografias veloz-mente emigram
Eu eucalipto, mercenário
Fica ali entretendo as águas que passam
Quão e insólito o perdão falso
Dita na imensidão da noite